Pássaro alheio
Pássaro alheio
Doce pássaro alheio do sertão,
entre mortos que florescem deste chão,
como um canto proibido,
como um pranto incontido
abre as asas e vem ver,
como se fosses o olhar do mundo,
essa dor, essa gente, esse amor
sangrando n’uma manhã sem fim…
10 de dezembro de 2009 às 23:51
Cezar, nos apresentas aqui um poema que fala do sertão, com sua dor perene, em que um pássaro, que passa pelo sertão, é convidado a abrir o seu olhar que já viu distantes paragens, e, agora, com um olhar universal, vem descobrir a dor e o amor da gente sertaneja, e do poeta, que sofre uma dor lancinante, uma dor de amor. Belo, amigo!
11 de dezembro de 2009 às 10:01
Grato peloconsistente comentário,Poeta.Obrigado pela visita.
29 de junho de 2012 às 0:33
Cezar,
Que coisa mais linda que são seus versos, amigo.
Por que nunca mais escreveu nada nessa beleza de blog.
Abraços de luz